sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O paraíso são os outros

Vilma Gama e Valter Hugo Mãe. Noite de autógrafo do livro O paraíso são os outros, na Central Galeria de Arte - 6.11.14 Foto: Isa Prates

Aconteceu ontem (6) a noite de autógrafo do livro "O paraíso são os outros" de Valter Hugo Mãe, na Central Galeria de Arte, em São Paulo. O livro fala sobre o amor, sob a ótica de uma criança.
Surpresa feliz encontrar o escritor Ignácio de Loyola Brandão no meio de uma multidão de estranhos. Quando o reconhecemos e ele ouviu que falávamos dele, veio logo e conversou conosco como se fôssemos amigos. Estava com a esposa e disse para vermos algo no final do livro do Valter.
Ignácio de Loyola Brandão e Vilma Gama - abril de 2013 - Foto: Gedeão Dias

Curiosas fomos ver o que havia no final do livro e achamos o seguinte na Nota do Autor: "O paraíso são os outros vai todo dedicado à minha querida Olga Antonieta Almeida, mas guarda um forte abraço ao grande Ignácio de Loyola Brandão, de quem assisti a uma das mais belas declarações de amor, naturalmente feita à sua esposa, querida Márcia Gullo. Ignácio disse que, se pudesse voltar atrás, não sabia o que mudaria na sua vida. Disse, no entanto, saber o que não mudaria nunca: o amor por Márcia. Todos quantos ouvimos achamos ter acontecido ali, de modo espontâneo, a mais preciosa das situações da vida." Valter Hugo Mãe.

O livro O paraíso são os outros - Central Galeria de Arte - Foto: Isa Prates

Vilma Gama e Isa Prates com os livros autografados em Central Galeria de Arte - Foto: Vilma Gama


"Os casais formam-se para serem o paraíso. Ao menos, assim devia ser. Há casais que vivem num inferno, mas isso está errado. Pertencer a um casal tem de ser uma coisa boa. Eu, quando for adulta e encontrar que vou amar, vou querer ser feliz. Não vou nem ter paciência para quem me impedir. Precisamos fugir de toda a maldade antes que não saibamos mais fugir. A maldade tem de ser acabada logo na primeira situação..."

"O paraíso são os outros" - Valter Hugo Mãe

Um comentário:

  1. Só tenho um comentário sobre esse encontro entre o escritor e seus leitores: "Humano, demasiado humano", plagiando Nietzsche.

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