beleza, a verdade, as
invenções, as alegrias e as aflições
dos autores que por aqui deram o ar da
graça.
Nomes como Manoel de Barros - que só dava importância
para coisas desimportantes. Com ele criamos um laço de
afeto e eis que no dia 13 de novembro passado, nos deixou
no planeta Terra e partiu para
novos horizontes poéticos. Manoel estará sempre presente,
enquanto houver leitores encantados com suas
invenções, com o jeito que ele lidava com as palavras.
Nomes como Manoel de Barros - que só dava importância
para coisas desimportantes. Com ele criamos um laço de
afeto e eis que no dia 13 de novembro passado, nos deixou
no planeta Terra e partiu para
novos horizontes poéticos. Manoel estará sempre presente,
enquanto houver leitores encantados com suas
invenções, com o jeito que ele lidava com as palavras.
Outro
Manoel também nos visitou, o Bandeira, além
de Vinícius de Moraes, que fez 100 anos em outubro. Paulo
Leminski, José Saramago, Maiakóvski, Bob Marley, Os
Opalas, Baby do Brasil, e o pequeno Victor Luís.
Para celebrar esse espaço-tempo de dois meses,
um lindo poema de Manoel de
Barros, que está no
livro "Retrato do artista quando coisa".
livro "Retrato do artista quando coisa".
“Sentado
sobre uma pedra estava o homem
Desenvolvido
a moscas.
Ele
me disse, soberano:
Estou
a jeito de uma lata, de um cabelo, de um cadarço.
Não
tenho mais nenhuma ideia sobre o mundo.
Acho
um tanto obtuso ter ideias.
Prefiro
fazer vadiagem com letras.
Ao
fazer vadiagem com letras posso ver quanto
é
branco o silêncio do orvalho.”
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