Foto: Vilma Gama |
Experiência sensorial:
Durante a semana que segue, o blog renderá homenagens ao azul e ao branco, às formas em que se apresentam diante de nós na imensidão do céu. Justas homenagens à beleza natural que nos faz companhia em nossos dias.
Foto: Vilma Gama |
As imagens sugerem figuras, significados, sentimentos.
Continuemos a brincadeira de descobrir qual figura vemos nas nuvens apressadas que se formam e se dissipam rapidamente na imensidão azul.
Foto: Vilma Gama |
Às vezes nuvens cinzas se apresentam carregadas de água que não se demora a delas se desprender e cair sobre a terra em forma de chuva.
Foi o que aconteceu no domingo (28 de dezembro). Fez sol a maior parte do dia.
Pela manhã, durante a despedida do querido amigo, o sol brilhava com todas as suas forças e nos aquecia com tamanha intensidade, como que a nos sugerir o abrigo das sombras das inúmeras árvores do lugar.
Talvez a beleza daquele dia ensolarado tivesse o propósito de tentar afugentar a tristeza da despedida.
À tarde surgiram discretas as nuvens cinzentas registradas nas fotos acima.
À noite fomos à Praça Pôr-do-Sol e o céu permaneceu inexplicavelmente azul, por bastante tempo, com suas numerosas nuvens brancas e com a lua emoldurada por uma névoa.
Pouco depois da meia-noite, minutos após entrarmos em casa, subitamente desprenderam-se de pesadas nuvens, que havia visto formarem-se, discretamente, à tarde, enormes quantidades de água. Chuva. Surpresa grande.
Ao deixarmos a praça, minutos antes, não havíamos visualizado tais nuvens carregadas, nem sentimos o vento que soprou e as trouxe de algum bairro próximo, a fim de precipitarem-se, sobre nossas casas e apartamentos, em forma de chuva.
Talvez o objetivo místico fosse limpar nosso ambiente astral daquele dia tão carregado de emoções e sentimentos, os quais não estávamos dando conta.
Ao molhar o solo a água diminuía a temperatura do ar e o calor subia novamente para perpetuar o ciclo da água.
Tristeza e saudade se desprendiam de nós como o calor em forma de vapor se desprendia do solo rumo às nuvens apressadas, que se formavam e se dissipavam pelo céu azul ou cinzento.
Foto: Vilma Gama |
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